terça-feira, 29 de setembro de 2009

Da falta de intimidade...



" (...)Reencontros com amores passados servem para mostrar muita coisa. Mostram, por exemplo, como uma intimidade construída em anos pode se dissolver instantaneamente com o rompimento. Você trata com cerimônia constrangida alguém com quem, até pouco antes, tinha a mais absoluta liberdade. (...)"

Do Blog http://fabiohernandez.wordpress.com/



Não era bem isso que eu pretendia.

Acredito que você também não.

Mas aceito sua atual postura, embora não concorde. Algumas coisas ainda tem q cicatrizar antes que possamos, finalmente, ser amigos.

Estarei esperando ansiosa.

Nunca será tarde de mais pra gente.

Com amor.

segunda-feira, 28 de setembro de 2009

Da tentação...




"(...)

Mas é só te ver
Pra enlouquecer
Faço tudo que você quer
Vou me arrepender depois
Mas eu não resisto a nós dois

(...)"


Wanessa Camargo - Não resisto a nós dois

quarta-feira, 23 de setembro de 2009

Do(s) medo(s) dele(s)...


"(...)

uma coisa q eu pensei
eu e marco
eu tenho certeza q era amor
eu e marquinhos, qdo estávamos juntos eu tinha certeza q era uma amor ainda maior
agora já n sei mais

é complicado

pq estava td bem
e do nd, ele termina comigo
sei do q eu sentia por ele
mas n sei se havia reciprocidade

medo é uma coisa fantástica

pq pra algo q ele dizia ser tão intenso, ele desistiu mto rápido
vc acha q ele teve medo?

eu acho.

medo de q?

compromisso
relacionamento
intimidade

(...)

e eu cito 'sei que te perdi pra mim mesmo'

(...)

e eu amava tanto ele, mas tanto, e um dia td acabou.
eu estava tão feliz, que nao cabia em mim, mas eu ainda custo a entender as razões dele
mas eu respeito

(...)"



"(...)

e seu ex...
ex ex...
se reaproximou?

q.............
ele está mega me evitando
a minha hipótese é ele ainda estar magoado

sinal de que ele gosta de vc ainda
pelo menos tem medo

(...)

o que eu quero dizer é que a frieza pode ser um mecanismo de defesa
criado por ele
pra não sofrer
pq ele sabe que no fundo no fundo
ele gosta de vc
e ai se ele deixar ELE VAI SE FUDER DE NOVO

(...)"




2 conversas

2 pessoas completamente diferentes

Cada uma falando de um ex

E eis q as 2 chegam à mesma conclusão: MEDO.

O problema está comigo então?





"Provisoriamente não cantaremos o amor,
que se refugiou mais abaixo dos subterrâneos.
Cantaremos o medo, que esteriliza os abraços,
não cantaremos o ódio porque esse não existe,
existe apenas o medo, nosso pai e nosso companheiro,
(...)
depois morreremos de medo
e sobre nossos túmulos nascerão flores amarelas e medrosas."

Carlos Drummond de Andrade






quarta-feira, 16 de setembro de 2009

Da história toda...



Bem, bem, bem... Há tempos estou pra escrever essa postagem, mas venho sempre atrasando-a, criando milhões de desculpas.

A verdade é que com essa explicação ficarei totalmente exposta aqui, pro mundo, onde quem quiser poderá saber alguns dos acontecimentos mais importantes da minha vida. E irão me julgar, óbvio, pq é do ser humano julgar o próximo e geralmente temos menos tolerância com os outros do que com nós mesmos, mas enfim... Vamos lá...


Eu namorava há quase 4 anos com Marco quando ele decidiu ir pra Espanha. Um relacionamento complicado, mas com muito amor, companheirismo... Era muito bom estar com ele e nos dávamos muito bem.

Nunca acreditei em namoros à distância, mas resolvi dar uma chance. E não me arrependo de forma alguma.

Enfim... Com mais ou menos 4 meses q ele estava lá, terminamos. Foi doído, foi sofrido e o principal que eu descobri recentemente: não foi por falta de amor, mas simplesmente não estava dando certo. E acabou sendo bom pros 2, vivemos outras coisas, novas experiências, amadurecemos bastante...

Marquinhos (todo mundo comenta da minha fixação pelo nome... Legal! Os nomes dão totalmente diferentes!!! Me esqueçam!!! kkkkk) era meu colega de faculdade, alto, forte, atleta, lindo, incrivelmente charmoso e... DETERMINADO!

Começamos a namorar pouco depois que eu terminei com Marco e tudo era muito mágico, muito diferente, muito especial... Foi um "sopro de renovação" em minha vida. Experimentei coisas incríveis com ele, coisas que eu nem imaginava existirem, talvez por isso o término tenha sido tão traumático.

Ele terminou comigo. E não há como negar, ficaram marcas.

Desde aquele fatídico dia, parece que houve um turbilhão em minha vida, e a Gabriela do dia 18/06 deu lugar a uma versão melhorada. Foi um grande baque, com o qual eu aprendi diversas coisas, iniciei o blog, me aproximei de minhas amigas (que não canso de repetir o qto foram importantes pra minha "recuperação), mudei de atitude em relação a várias coisas e enfim...

Agora, Marco voltou. E com ele muitas lembranças, saudades...

Dadas essas explicações fica mais claro, algumas postagens do blog são pra Marco, outras pra Marquinhos, a verdade é que os 2 mexeram comigo de formas muito diferentes.

Ficam as perguntas:


O meu coração é promíscuo, ou podem existir várias formas de amor?


E se existirem, como saberei se algum deles é "O tal" ou não?


E se for?


E se eu fiz uma escolha ruim?


E se for tarde de mais pra voltar atrás?

domingo, 13 de setembro de 2009

Da química...




Afinal de contas o que é a bendita “química”?

Não, não estou falando da matéria. Mas sim daquela coisa meio inexplicável que acontece entre um casal.

Antes de se verem parece que o coração vai sair pela boca. Quando se olham, sentem um frio na barriga. Quando se tocam, tem aquela eletricidade que faz o corpo tremer, e o beijo... Ah... O beijo encaixa perfeitamente, e nada mais importa quando os lábios se encontram.

Dizem que é uma mera questão hormonal: dopamina, norepinefrina, vasopressina, oxitocina, etc etc etc... Mas será que é só isso?

Por que existem então aquelas pessoas com as quais a gente tem uma grande afinidade, um grande carinho, mas simplesmente, não rola. Não rola aquela emoção. Aquela coisa inexplicável e profundamente indefinível.

E não adianta insistir, porque quando não rola, não rola e acabou.

Pra mim é válida a equação: Amor = Química + Sentimento.

Porque a química, embora seja meio caminho andado, ainda não é amor. É a "coisa de pele". A combinação.

E o sentimento é que vai "dar a liga" pra que o amor aconteça.

Olhando assim parece fácil né? Receita de bolo. Um pouco disso, com um pouco daquilo e fica tudo lindo.

Na prática, a teoria é beeeeeeeem diferente.

Existirá realmente uma fórmula do amor?
E se existir será que algum dia vamos descobri-la?
E se descobrirmos será que não vai perder a graça? ;)

terça-feira, 8 de setembro de 2009

De Drummond...




"Amor é bicho instruído
Olha: o amor pulou o muro
o amor subiu na árvore
em tempo de se estrepar.
Pronto, o amor se estrepou.
Daqui estou vendo o sangue
que escorre do corpo andrógino.
Essa ferida, meu bem
às vezes não sara nunca
às vezes sara amanhã."

Carlos Drummond de Andrade


Esse sabia das coisas...




*Texto achado e na cara-de-pau copiado do blog http://mariaeasbaleias.blogspot.com/

segunda-feira, 7 de setembro de 2009

Do timing...



Em que exato momento começa o amor?

Em que exato momento ele acaba?

Como se sabe quando acabou?



Tudo o que eu vivi com você foi extremamente verdadeiro, mas por mais que eu esteja me esforçando, de uns tempos pra cá me parece que eu estou retrocedendo de tudo que já tinha alcançado.

Tenho pensado em você cada vez mais, ficado triste com algumas coisas, sentindo muitas saudades... De uma forma menos intensa do que no começo, mas ainda muito incômoda.

Talvez seja a proximidade da volta da nossa convivência diária. Antes, eu mal podia esperar pra chegar, te ver, sempre fazia questão de estar arrumadinha e cheirosa como você gostava. E agora? Como vai ser? Eu me esgueirando pelos cantos pra te evitar? Te espiando de longe? Pelos óculos escuros como antigamente?...

“Infelizmente” não sei viver sem me entregar, “infelizmente” quando me entrego é de verdade, “infelizmente” foi exatamente isso que aconteceu... E de repente, acabou.

Recentemente você me disse que eu te dei amor, que eu te dei carinho, que eu te dei valor e outras coisas que não lembro mais, mas que não dei a única coisa que você pediu: paz.

Respondi que a gente não consegue fora o que não temos dentro de nós mesmos. Verdade.

O fato é que não importam os porquês (que provavelmente eu nunca terei), as perguntas (que provavelmente eu nunca vou fazer), as respostas (que ficaram no ar? Não sei). O fato mesmo é que acabou.

E não sei como você conseguiu, mas como eu ajusto o meu timing? Pois me parece que ele está meio desregulado...

Depois de quase 3 meses, o que eu faço com todo o amor que ainda tenho e não há nada nesse mundo que sufoque/apague/faça esquecer?

domingo, 6 de setembro de 2009

Das promessas...




As promessas foram muitas.

Das mais variadas. Sonhos, planos...

“Promessa é dívida.”

Mas e agora? De quem eu cobro?