segunda-feira, 28 de dezembro de 2009

Da pergunta (2)...



Tudo o que fazemos na vida são escolhas.

Por que vc escolheu estar longe por tantos dias e exatamente nessa época?

Por que vc ficou agindo como se não quisesse ir, se no fundo realmente queria?

Por que me deu esperanças de que poderia voltar mais cedo se não tomou nenhuma providência para tal?

?

domingo, 27 de dezembro de 2009

Da saudade...


"Saudade é um pouco como fome. Só passa quando se come a presença. Mas às vezes a saudade é tão profunda que a presença é pouco: quer-se absorver a outra pessoa toda. Essa vontade de um ser o outro para uma unificação inteira é um dos sentimentos mais urgentes que se tem na vida."

Clarice Lispector


Saudade: sentimento imensurável.


Dias absurdamente longos e entediantes...

A vida aqui não é a mesma quando você não está...

sexta-feira, 4 de dezembro de 2009

Das (sábias) instruções...


"Para viver de verdade, pensando e repensando a existência, para que ela valha a pena, é preciso ser amado... e amar... e amar-se.

Ter esperança... qualquer esperança.

Questionar o que nos é imposto, sem rebeldias insensatas mas sem demasiada sensatez.

Saborear o bom, mas aqui e ali enfrentar o ruim.

Suportar sem se submeter, aceitar sem se humilhar, entregar-se sem renunciar a si mesmo e à possível dignidade.

Sonhar... porque se desistimos disso apaga-se a última claridade e nada mais valerá a pena.

Escapar, na liberdade do pensamento, desse espírito de manada que trabalha obstinadamente para nos enquadrar, seja lá no que for.

E que o mínimo que a gente faça seja, a cada momento, o melhor que afinal se conseguiu fazer.
"

Lya Luft

quarta-feira, 2 de dezembro de 2009

Da poesia...


"E desde então, sou porque tu és
E desde então és
sou e somos...
E por amor
Serei... Serás...Seremos..."

Pablo Neruda

terça-feira, 24 de novembro de 2009

Da sorte de hj...


Eis que o sábio orkut posta na minha página a bendita sorte de hj...


Sorte de hoje:
O amor conquista tudo.


Mas será mesmo?

Pode ser q daqui a 5 minutos eu acredite e defenda com todas as minhas forças que sim, mas nesse exato momento, ainda estou meio em dúvida...

"Sorte no jogo, azar no amor.
De que me vale sorte no amor
Se o amor é um jogo
E o jogo não é o meu forte
Meu amor?"

P.s. Fico devendo o autor pois não há uma concordância pela net...

sexta-feira, 13 de novembro de 2009

De perguntas... E respostas...



A pergunta:


-E agora vc acha que está preparado?
(Pausa)
-Sinceramente... (sopro) Não sei...



E a resposta:


"Você disse que não sabe se não
Mas também não tem certeza que sim
Quer saber?
Quando é assim
Deixa vir do coração
Você sabe que eu só penso em você
Você diz que vive pensando em mim
Pode ser
Se é assim
Você tem que largar a mão do não..."

Djavan - Se...

quarta-feira, 4 de novembro de 2009

Do recomeço...


"Com impressão de que não vai terminar
A gente recomeça
Com a impressão de que finalmente acertamos
A gente reencontra
Com a certeza de que é o certo
A gente continua

E sem programar
Tudo foi programado
Pra gente se gostar."

Do ótimo blog http://minhascartaspara.blogspot.com/2009/11/sem-programar.html



Não são só os autores consagrados que sabem descrever coisas que eu sinto perfeitamente...

segunda-feira, 2 de novembro de 2009

Da pergunta...


A bela arte de pedir...

"Uma das maiores virtudes de uma fêmea é arte de pedir.
Como elas pedem gostoso.
Como elas são boas nisso.
Resistir, quem há de?
Um simples "posso pegar essa cadeira, moço?" vira um épico. É o jeito de pedir, o ritmo caliente da interrogação, a certeza de um "sim" estampado na covinha do sorriso.
Pede que eu dou.
Pede todas as jóias da Tiffany´s, minha bonequinha de luxo!
Estou pedindo: pede!
Eu imploro, eu lhe peço todos os seus pedidos mais difíceis.
Pede a bolsa de cerejas da Louis Vuiton, pede o shopping inteiro, pede a Daslu.
Pede que compro nem que seja no camelô.
Não me pede nada simples, faz favor.
Já que vai pedir, que peça alto. Você merece.
Como é lindo uma mulher pedindo o impossível, o que não está ao alcance, o que não está dentro das nossas posses.
Podemos não ter onde cair morto, mas damos um jeito, um truque, um cheque sem fundos.
Até aqueles pedidos silenciosos, quando amarra a fitinha do Senhor do Bonfim ou de Nossa Senhora do Carmo no braço, são lindamente barulhentos.
Homem que é homem vira o gênio da lâmpada diante de uma mulher que pede o impossível.
Ah, quero o batom vermelho dos teus pedidos mais obscenos.
Quero o gloss renovado de todas as vezes que me pede para fazer um pedido, assim, quase sussurrando no ouvido: "Amor, posso te pedir uma coisa? Posso mesmo?"
Um castelo na Inglaterra?
Sim, eu dou na hora.
Sim, eu opero o milagre.
Como no pára-choque, o que você pede chorando que não faço sorrindo?!
Pede, benzinho, pede tudo.
Que eu largue a boemia,pare de beber e me regenere???
Pede, minha nega, que o amor tudo pode.
Mesmo as que têm mais poder de posse que todos nós não escapa de um belo pedido.
Com estas, as mais poderosas, tem ainda mais graça. Elas pedem só por esporte, o que não lhes comprometem a pose e muito menos a independência.
Não é questão de poder ou dinheiro.
O charme e o que importa é o pedido em si, o romantismo que há guardado no ato.
Os melhores cremes da Lancôme? Vou a Paris agora. Estou pronto.
Eu lhe peço: me pede.
Café da manhã na cama todas as manhãs?
Já estou arrumando os potinhos de geléia e de olhos na cafeteira.
Champanhe todas as noites?
Sim, terá, e sempre à luz de velas.
Que eu abra a porta do carro, sem que você corra risco de parecer uma nostálgica?
Abre-te Sésamo!
Puxar a cadeira?
Só se for agora.
Reservar mesa para jantar fora?
Acabei de providenciar.
Peço: me pede!
Não pede mimos baratos, pede atenção, essa mercadoria tão cara e tão em falta no mundo de homens e mulheres."

(Xico Sá)



É mesmo necessário que eu tenha que pedir?

sexta-feira, 30 de outubro de 2009

Do poeminha...


"Partir sem saber para onde.
Repartir sem saber para quem
porque o coração nada sabe de linha reta.
E o mundo, assim,
não mais será peso
nem apoio,

mas doce participação."

Lindolf Bell

quarta-feira, 28 de outubro de 2009

De uma reflexão de chuveiro...


Eis que em pleno banho, me surge uma reflexão que resolvi por em palavras escritas pra ver se faziam tanto sentido qto qdo estavam entre shampoo e sabão...

As coisas que as pessoas me dizem tem uma grande repercussão em minha vida. Pronto. Essa foi a reflexão. Não sei se a explicação vai ser mto clara, mas vamos tentar...

No seguinte aspecto, eu posso n ter uma memória mto boa pra nomes, números de telefone ou equações de física, mas uma palavra certa/ errada/ significante/ profunda (...) fica gravada de verdade, e eu me lembro c perfeição.

E sabe o q é engraçado? As vezes a pessoa fala aquilo no momento só, nem era algo tão assim, mas parece q pra mim aquilo vira "A" declaração do mundo, percebi isso pq acontece comigo tb, n é nem falar algo sem pensar, é falar algo por falar e aquilo repercutir aaaaaaaaanos como se fosse a coisa mais importante do mundo e não é.

As questões são:

Como saber diferenciar o importante?

Como agir diante dele?

Como n se prender a ele? Sabendo dar a devida importância, mas n tornando aquilo o centro da sua vida?

Na hora q eu for a interlocutora, como saber diferenciar para q o meu ouvinte perceba o q é realmente importante?

domingo, 25 de outubro de 2009

Dos estágios da saudade...


Estágio 1:

Sentir falta, vontade de estar perto, lembrança alegre e confortante - "calor no coração".


Estágio 2:

Sentir falta, vontade de estar perto, tudo lembra a pessoa, como gostaria q ela estivesse ali c vc vivendo aquele momento, lembrança não tão alegre. Preocupação "será q está td bem?"


Estágio 3:

Sentir falta, vontade de estar perto, tudo lembra a pessoa etc etc etc... Lembrança quase dolorida, certo incômodo no peito.


Estágio 4:

Sentir falta, vontade de estar perto, tudo lembra a pessoa, etc etc etc. O saudoso começa a ficar murcho, jururu ou coisa semelhante. Sem motivos aparentes, afinal é td processo interno.


Estágio 5:

Já não há mais espaço pra sentir falta, vontade de estar perto e td lembrar a pessoa, tudo isso se torna muito dolorido. A sensação de ter sido esquecido -embora muito subjetiva- é nítida e clara. Parece q um pedaço lhe falta e não há nd q substitua.





Ausência II

"Ausência presente...

Seja da batida opaca de uma gota que encontra o chão ao lamento de um violão...

Ausência...

Portas abertas e casa vazia."

Márcio Vandré >>> http://contraotedio.blogspot.com/


domingo, 18 de outubro de 2009

De Clarice... E eu...


Existem alguns textos, poesias, músicas - que na minha concepção é poesia com ritmo e instrumentos - que eu gostaria de ter escrito.

São palavras que mexem tão fundo dentro de mim, que me fazem com que eu me veja de uma forma tão clara...

Às vezes tenho a sensação de que esses autores, mesmo sem me conhecer, sabem tudo sobre mim... E me descrevem, me escrevem, me narram melhor do que eu mesma jamais conseguiria fazer.

Esse é um deles...

Have fun!

"Já escondi um amor com medo de perdê-lo, já perdi um amor por escondê-lo.

Já segurei nas mãos de alguém por medo, já tive tanto medo, ao ponto de nem sentir minhas mãos.

Já expulsei pessoas que amava de minha vida, já me arrependi por isso.

Já passei noites chorando até pegar no sono, já fui dormir tão feliz, ao ponto de nem conseguir fechar os olhos.

Já acreditei em amores perfeitos, já descobri que eles não existem.

Já amei pessoas que me decepcionaram, já decepcionei pessoas que me amaram.

Já passei horas na frente do espelho tentando descobrir quem sou, já tive tanta certeza de mim, ao ponto de querer sumir.

Já menti e me arrependi depois, já falei a verdade e também me arrependi.

Já fingi não dar importância às pessoas que amava, para mais tarde chorar quieta em meu canto.

Já sorri chorando lágrimas de tristeza, já chorei de tanto rir.

Já acreditei em pessoas que não valiam a pena, já deixei de acreditar nas que realmente valiam.

Já tive crises de riso quando não podia.

Já quebrei pratos, copos e vasos, de raiva.

Já senti muita falta de alguém, mas nunca lhe disse.

Já gritei quando deveria calar, já calei quando deveria gritar.

Muitas vezes deixei de falar o que penso para agradar uns, outras vezes falei o que não pensava para magoar outros.

Já fingi ser o que não sou para agradar uns, já fingi ser o que não sou para desagradar outros.

Já contei piadas e mais piadas sem graça, apenas para ver um amigo feliz.

Já inventei histórias com final feliz para dar esperança a quem precisava.

Já sonhei demais, ao ponto de confundir com a realidade...

Já tive medo do escuro, hoje no escuro "me acho, me agacho, fico ali".

Já cai inúmeras vezes achando que não iria me reerguer, já me reergui inúmeras vezes achando que não cairia mais.

Já liguei para quem não queria apenas para não ligar para quem realmente queria.

Já corri atrás de um carro, por ele levar embora, quem eu amava.

Já chamei pela mamãe no meio da noite fugindo de um pesadelo. Mas ela não apareceu e foi um pesadelo maior ainda.

Já chamei pessoas próximas de "amigo" e descobri que não eram... Algumas pessoas nunca precisei chamar de nada e sempre foram e serão especiais para mim.

Não me dêem fórmulas certas, porque eu não espero acertar sempre.

Não me mostre o que esperam de mim, porque vou seguir meu coração!

Não me façam ser o que não sou, não me convidem a ser igual, porque sinceramente sou diferente!

Não sei amar pela metade, não sei viver de mentiras, não sei voar com os pés no chão.

Sou sempre eu mesma, mas com certeza não serei a mesma pra SEMPRE!

Gosto dos venenos mais lentos, das bebidas mais amargas, das drogas mais poderosas, das idéias mais insanas, dos pensamentos mais complexos, dos sentimentos mais fortes.

Tenho um apetite voraz e os delírios mais loucos.

Você pode até me empurrar de um penhasco q eu vou dizer:

- E daí? EU ADORO VOAR!"



terça-feira, 13 de outubro de 2009

Da música (2)...



"Oh simple thing where have you gone
I'm getting old and I need something to rely on
So tell me when you're gonna let me in
I'm getting tired and I need somewhere to begin

So and if you have a minute why don't we go
Talk about it somewhere only we know?
This could be the end of everything
So why don't we go
Somewhere only we know?
Somewhere only we know?"

Somewhere only we know - Keane

http://www.youtube.com/watch?v=JWjvpX33KUc


Além de linda, traz recordações...

Você nem lembrava, mas eu nunca esqueci...

segunda-feira, 5 de outubro de 2009

Do bairro...




"A praia do Porto
e a calçada.
O Farol
e o Cristo.
Os restaurantes
e o shopping.
A minha rua
e aquela outra.

Não são mais pontos turísticos.

Não estamos mais lá.

Mas há como negar?

O bairro, a Barra, assim como eu, é todo você."

terça-feira, 29 de setembro de 2009

Da falta de intimidade...



" (...)Reencontros com amores passados servem para mostrar muita coisa. Mostram, por exemplo, como uma intimidade construída em anos pode se dissolver instantaneamente com o rompimento. Você trata com cerimônia constrangida alguém com quem, até pouco antes, tinha a mais absoluta liberdade. (...)"

Do Blog http://fabiohernandez.wordpress.com/



Não era bem isso que eu pretendia.

Acredito que você também não.

Mas aceito sua atual postura, embora não concorde. Algumas coisas ainda tem q cicatrizar antes que possamos, finalmente, ser amigos.

Estarei esperando ansiosa.

Nunca será tarde de mais pra gente.

Com amor.

segunda-feira, 28 de setembro de 2009

Da tentação...




"(...)

Mas é só te ver
Pra enlouquecer
Faço tudo que você quer
Vou me arrepender depois
Mas eu não resisto a nós dois

(...)"


Wanessa Camargo - Não resisto a nós dois

quarta-feira, 23 de setembro de 2009

Do(s) medo(s) dele(s)...


"(...)

uma coisa q eu pensei
eu e marco
eu tenho certeza q era amor
eu e marquinhos, qdo estávamos juntos eu tinha certeza q era uma amor ainda maior
agora já n sei mais

é complicado

pq estava td bem
e do nd, ele termina comigo
sei do q eu sentia por ele
mas n sei se havia reciprocidade

medo é uma coisa fantástica

pq pra algo q ele dizia ser tão intenso, ele desistiu mto rápido
vc acha q ele teve medo?

eu acho.

medo de q?

compromisso
relacionamento
intimidade

(...)

e eu cito 'sei que te perdi pra mim mesmo'

(...)

e eu amava tanto ele, mas tanto, e um dia td acabou.
eu estava tão feliz, que nao cabia em mim, mas eu ainda custo a entender as razões dele
mas eu respeito

(...)"



"(...)

e seu ex...
ex ex...
se reaproximou?

q.............
ele está mega me evitando
a minha hipótese é ele ainda estar magoado

sinal de que ele gosta de vc ainda
pelo menos tem medo

(...)

o que eu quero dizer é que a frieza pode ser um mecanismo de defesa
criado por ele
pra não sofrer
pq ele sabe que no fundo no fundo
ele gosta de vc
e ai se ele deixar ELE VAI SE FUDER DE NOVO

(...)"




2 conversas

2 pessoas completamente diferentes

Cada uma falando de um ex

E eis q as 2 chegam à mesma conclusão: MEDO.

O problema está comigo então?





"Provisoriamente não cantaremos o amor,
que se refugiou mais abaixo dos subterrâneos.
Cantaremos o medo, que esteriliza os abraços,
não cantaremos o ódio porque esse não existe,
existe apenas o medo, nosso pai e nosso companheiro,
(...)
depois morreremos de medo
e sobre nossos túmulos nascerão flores amarelas e medrosas."

Carlos Drummond de Andrade






quarta-feira, 16 de setembro de 2009

Da história toda...



Bem, bem, bem... Há tempos estou pra escrever essa postagem, mas venho sempre atrasando-a, criando milhões de desculpas.

A verdade é que com essa explicação ficarei totalmente exposta aqui, pro mundo, onde quem quiser poderá saber alguns dos acontecimentos mais importantes da minha vida. E irão me julgar, óbvio, pq é do ser humano julgar o próximo e geralmente temos menos tolerância com os outros do que com nós mesmos, mas enfim... Vamos lá...


Eu namorava há quase 4 anos com Marco quando ele decidiu ir pra Espanha. Um relacionamento complicado, mas com muito amor, companheirismo... Era muito bom estar com ele e nos dávamos muito bem.

Nunca acreditei em namoros à distância, mas resolvi dar uma chance. E não me arrependo de forma alguma.

Enfim... Com mais ou menos 4 meses q ele estava lá, terminamos. Foi doído, foi sofrido e o principal que eu descobri recentemente: não foi por falta de amor, mas simplesmente não estava dando certo. E acabou sendo bom pros 2, vivemos outras coisas, novas experiências, amadurecemos bastante...

Marquinhos (todo mundo comenta da minha fixação pelo nome... Legal! Os nomes dão totalmente diferentes!!! Me esqueçam!!! kkkkk) era meu colega de faculdade, alto, forte, atleta, lindo, incrivelmente charmoso e... DETERMINADO!

Começamos a namorar pouco depois que eu terminei com Marco e tudo era muito mágico, muito diferente, muito especial... Foi um "sopro de renovação" em minha vida. Experimentei coisas incríveis com ele, coisas que eu nem imaginava existirem, talvez por isso o término tenha sido tão traumático.

Ele terminou comigo. E não há como negar, ficaram marcas.

Desde aquele fatídico dia, parece que houve um turbilhão em minha vida, e a Gabriela do dia 18/06 deu lugar a uma versão melhorada. Foi um grande baque, com o qual eu aprendi diversas coisas, iniciei o blog, me aproximei de minhas amigas (que não canso de repetir o qto foram importantes pra minha "recuperação), mudei de atitude em relação a várias coisas e enfim...

Agora, Marco voltou. E com ele muitas lembranças, saudades...

Dadas essas explicações fica mais claro, algumas postagens do blog são pra Marco, outras pra Marquinhos, a verdade é que os 2 mexeram comigo de formas muito diferentes.

Ficam as perguntas:


O meu coração é promíscuo, ou podem existir várias formas de amor?


E se existirem, como saberei se algum deles é "O tal" ou não?


E se for?


E se eu fiz uma escolha ruim?


E se for tarde de mais pra voltar atrás?

domingo, 13 de setembro de 2009

Da química...




Afinal de contas o que é a bendita “química”?

Não, não estou falando da matéria. Mas sim daquela coisa meio inexplicável que acontece entre um casal.

Antes de se verem parece que o coração vai sair pela boca. Quando se olham, sentem um frio na barriga. Quando se tocam, tem aquela eletricidade que faz o corpo tremer, e o beijo... Ah... O beijo encaixa perfeitamente, e nada mais importa quando os lábios se encontram.

Dizem que é uma mera questão hormonal: dopamina, norepinefrina, vasopressina, oxitocina, etc etc etc... Mas será que é só isso?

Por que existem então aquelas pessoas com as quais a gente tem uma grande afinidade, um grande carinho, mas simplesmente, não rola. Não rola aquela emoção. Aquela coisa inexplicável e profundamente indefinível.

E não adianta insistir, porque quando não rola, não rola e acabou.

Pra mim é válida a equação: Amor = Química + Sentimento.

Porque a química, embora seja meio caminho andado, ainda não é amor. É a "coisa de pele". A combinação.

E o sentimento é que vai "dar a liga" pra que o amor aconteça.

Olhando assim parece fácil né? Receita de bolo. Um pouco disso, com um pouco daquilo e fica tudo lindo.

Na prática, a teoria é beeeeeeeem diferente.

Existirá realmente uma fórmula do amor?
E se existir será que algum dia vamos descobri-la?
E se descobrirmos será que não vai perder a graça? ;)

terça-feira, 8 de setembro de 2009

De Drummond...




"Amor é bicho instruído
Olha: o amor pulou o muro
o amor subiu na árvore
em tempo de se estrepar.
Pronto, o amor se estrepou.
Daqui estou vendo o sangue
que escorre do corpo andrógino.
Essa ferida, meu bem
às vezes não sara nunca
às vezes sara amanhã."

Carlos Drummond de Andrade


Esse sabia das coisas...




*Texto achado e na cara-de-pau copiado do blog http://mariaeasbaleias.blogspot.com/

segunda-feira, 7 de setembro de 2009

Do timing...



Em que exato momento começa o amor?

Em que exato momento ele acaba?

Como se sabe quando acabou?



Tudo o que eu vivi com você foi extremamente verdadeiro, mas por mais que eu esteja me esforçando, de uns tempos pra cá me parece que eu estou retrocedendo de tudo que já tinha alcançado.

Tenho pensado em você cada vez mais, ficado triste com algumas coisas, sentindo muitas saudades... De uma forma menos intensa do que no começo, mas ainda muito incômoda.

Talvez seja a proximidade da volta da nossa convivência diária. Antes, eu mal podia esperar pra chegar, te ver, sempre fazia questão de estar arrumadinha e cheirosa como você gostava. E agora? Como vai ser? Eu me esgueirando pelos cantos pra te evitar? Te espiando de longe? Pelos óculos escuros como antigamente?...

“Infelizmente” não sei viver sem me entregar, “infelizmente” quando me entrego é de verdade, “infelizmente” foi exatamente isso que aconteceu... E de repente, acabou.

Recentemente você me disse que eu te dei amor, que eu te dei carinho, que eu te dei valor e outras coisas que não lembro mais, mas que não dei a única coisa que você pediu: paz.

Respondi que a gente não consegue fora o que não temos dentro de nós mesmos. Verdade.

O fato é que não importam os porquês (que provavelmente eu nunca terei), as perguntas (que provavelmente eu nunca vou fazer), as respostas (que ficaram no ar? Não sei). O fato mesmo é que acabou.

E não sei como você conseguiu, mas como eu ajusto o meu timing? Pois me parece que ele está meio desregulado...

Depois de quase 3 meses, o que eu faço com todo o amor que ainda tenho e não há nada nesse mundo que sufoque/apague/faça esquecer?

domingo, 6 de setembro de 2009

Das promessas...




As promessas foram muitas.

Das mais variadas. Sonhos, planos...

“Promessa é dívida.”

Mas e agora? De quem eu cobro?

segunda-feira, 31 de agosto de 2009

Da fome...



Os Três Mal-Amados
João Cabral de Melo Neto

Joaquim:

O amor comeu meu nome, minha identidade, meu retrato. O amor comeu minha certidão de idade, minha genealogia, meu endereço. O amor comeu meus cartões de visita. O amor veio e comeu todos os papéis onde eu escrevera meu nome.

O amor comeu minhas roupas, meus lenços, minhas camisas. O amor comeu metros e metros de gravatas. O amor comeu a medida de meus ternos, o número de meus sapatos, o tamanho de meus chapéus. O amor comeu minha altura, meu peso, a cor de meus olhos e de meus cabelos.

O amor comeu meus remédios, minhas receitas médicas, minhas dietas. Comeu minhas aspirinas, minhas ondas-curtas, meus raios-X. Comeu meus testes mentais, meus exames de urina.

O amor comeu na estante todos os meus livros de poesia. Comeu em meus livros de prosa as citações em verso. Comeu no dicionário as palavras que poderiam se juntar em versos.

Faminto, o amor devorou os utensílios de meu uso: pente, navalha, escovas, tesouras de unhas, canivete. Faminto ainda, o amor devorou o uso de meus utensílios: meus banhos frios, a ópera cantada no banheiro, o aquecedor de água de fogo morto mas que parecia uma usina.

O amor comeu as frutas postas sobre a mesa. Bebeu a água dos copos e das quartinhas. Comeu o pão de propósito escondido. Bebeu as lágrimas dos olhos que, ninguém o sabia, estavam cheios de água.

O amor voltou para comer os papéis onde irrefletidamente eu tornara a escrever meu nome.

O amor roeu minha infância, de dedos sujos de tinta, cabelo caindo nos olhos, botinas nunca engraxadas. O amor roeu o menino esquivo, sempre nos cantos, e que riscava os livros, mordia o lápis, andava na rua chutando pedras. Roeu as conversas, junto à bomba de gasolina do largo, com os primos que tudo sabiam sobre passarinhos, sobre uma mulher, sobre marcas de automóvel.

O amor comeu meu Estado e minha cidade. Drenou a água morta dos mangues, aboliu a maré. Comeu os mangues crespos e de folhas duras, comeu o verde ácido das plantas de cana cobrindo os morros regulares, cortados pelas barreiras vermelhas, pelo trenzinho preto, pelas chaminés. Comeu o cheiro de cana cortada e o cheiro de maresia. Comeu até essas coisas de que eu desesperava por não saber falar delas em verso.

O amor comeu até os dias ainda não anunciados nas folhinhas. Comeu os minutos de adiantamento de meu relógio, os anos que as linhas de minha mão asseguravam. Comeu o futuro grande atleta, o futuro grande poeta. Comeu as futuras viagens em volta da terra, as futuras estantes em volta da sala.

O amor comeu minha paz e minha guerra. Meu dia e minha noite. Meu inverno e meu verão. Comeu meu silêncio, minha dor de cabeça, meu medo da morte.

As falas do personagem Joaquim foram extraídas da poesia "Os Três Mal-Amados", constante do livro "João Cabral de Melo Neto - Obras Completas", Editora Nova Aguilar S.A. - Rio de Janeiro, 1994, pág.59.




"O amor comeu tudo o que havia pra comer.
O amor bebeu até a última gota do que houvesse pra beber.
Depois subiu na mesa (em que agora escrevo). Se ergueu acima de todas as coisas.
E quando já não havia mais nada em volta, apontou em minha direção, olhou fundo nos meus olhos e disse com firmeza:
-És minha.
Eu, que já não poderia reagir, simplesmente aceitei.
Sou dele.

Fim da história."

sábado, 29 de agosto de 2009

De algo que eu não sei o nome...


Passei um dia ótimo, com amigas que adoro, mas cheguei em casa com um sentimento que não sei explicar...

De acordo com a Wikipédia, não tenho solidão pq essa implica uma certa reclusão do convívio social, e eu estava com minhas amigas... Menos um.

Pode ser saudade, falta de alguém... Carência... Mas ainda não é isso...

Como eu achei aqui pela net o "sentimento de querer uma companhia", mas não qualquer companhia... Mas ainda não expõe tudo...

Enfim...

Seguem trechos de textos com os quais eu consegui me identificar, por sentir algo que não sei definir...


"Saudade

Saudade é solidão acompanhada,
é quando o amor ainda não foi embora,
mas o amado já...

Saudade é amar um passado que ainda não passou,
é recusar um presente que nos machuca,
é não ver o futuro que nos convida...

Saudade é sentir que existe o que não existe mais...

Saudade é o inferno dos que perderam,
é a dor dos que ficaram para trás,
é o gosto de morte na boca dos que continuam...

(...)"

Pablo Neruda

"Estamos é com carência de passear de mãos dadas, dar e receber carinho sem necessariamente ter que depois mostrar performances dignas de um atleta olímpico, fazer um jantar pra quem você gosta e depois saber que vão "apenas" dormir abraçados, sabe, essas coisas simples que perdemos nessa marcha de uma evolução cega."

Arnaldo Jabor



Mas a verdade, a verdade nua e crua mesmo... É que estou faminta de amor...

sexta-feira, 28 de agosto de 2009

Da conversa (ou quase isso)...

25/08/2009

preciso ir ai pra falar com vc quando eh q da?

:-O
Tô boba
kkkkkkkkkkkkkkkkkk

ahahuaua

vc n vai me enrolar mais 20 anos?
:-O

nao nao
diga
quando eh q vc nao tem aula de tarde??



26/08/2009

Eiiiiiiiiiiii adorei ver vc hj! =DD

opa!!
Hheheheh

tempo da porra!


(...)

q a gente nao se ve

1 ano né?

(...)

foi mto bom ver vc, estava c mta saudade

foi bom mesmo pra conversar e se entender

vc falou o q tinha pra falar comigo?

falei nao tinha nada de mais

sério?

serio

hummm, acho q n

pq nao??

a gente n falou nd sobre tipo, a gente pensei de vc querer saber mais alguma coisa sei lá

mas sobre isso eu to resolvido a gente terminou e foi melhor assim
pra gente nao se magoar mais

eu acho q td é uma questão de fase

mas acho q essa se
ria uma conversa mta profunda pra ser pelo MSN

se vc quiser falar tudo bem

n acho q ficou td bem-resolvido sabe?

mas eu to em outro momento e pra mim ja ta resolvido

n pense q eu acho q a gente deve voltar

eu sei

mas conversar, sei lá algumas coisas q n foram ditas

mas eh q eu prefiro nao conversar sobre isso
nao acho q va agregar muita coisa


td bem então

mas se vc quiser falar, tudo bem...


é, n sei se é apropriado sacou?
desde a época q a gente terminou eu pensei mta coisa de qdo vc voltasse

q a gente iria conversar sobre a gente, ain
da q estivessemos em outro momento, sei lá
mas deixa quieto


quem sabe q gente nao conversa sobre isso depois





Quer saber o q eu acho mesmo?
Posso falar td?
Será q vc aguenta?

Enfim...

O q eu acho é q vc n superou, acredito q esteja em outro momento, mas vc (assim como eu) ainda tem dúvidas sobre a gente, e quer saber? Isso é normal! Namoramos muito tempo, qdo estávamos muito novos e mesmo assim assumimos o compromisso...

E a verdade é uma só, com todos os problemas (q n eram poucos...) fomos felizes, nos amamos, nos entregamos...

Foi intenso, bonito e eu só guardo boas recordações.

Talvez por isso eu esteja confusa, fiquei mexida com o nosso encontro, um misto de sensações, sentimentos, novas percepções da pessoa q vc se tornou...

Não se engane, não sou a mesma de um ano atrás. embora vc tenha dito q eu continuo igual... A aparência talvez, mas o interior está sendo totalmente reformulado, e isso infelizmente vc n viu...

Talvez justamente por isso as coisas pudessem ser ainda melhores agora, mas n sei, n sei de nd... N sei se ainda seríamos felizes juntos ou o q, mas saiba q n ignoro a possibilidade de tentar, ou um reencontro daqui a alguns anos... Ou n... Who knows?

Não sei conviver c frieza, logo n me trate como se eu fosse uma amiga qq, nos namoramos ok? Temos/tínhamos uma intimidade, q eu pelo menos, dificilmente vou conseguir desenvolver c outra pessoa... Aquele grau de sinceridade extrema, uma certa ingenuidade até...

Mas....... Mesmo assim......... Ainda foi mto bom ver vc...

Saudades do q nós fomos...

Com muito carinho

Da sua eterna Xãozinha

quarta-feira, 26 de agosto de 2009

De tudo que vai... E volta...




"Passou-se um ano desde a última vez em que se viram.

Minutos antes do reencontro ela mal podia se conter, mil pensamentos, mil perguntas, dúvidas, suposições. O porque de ele ter marcado aquele encontro não lhe saía da cabeça, como ele estaria e tudo o que tinha acontecido naquele ano, e nos 4 anteriores também.

Ao vê-lo, ainda meio ao longe, decretou: “Lindo como antes.”

Na conversa a mesma intimidade de antes, a mesma cumplicidade e reconhecimento de antes, as mesmas brincadeiras e risadas. Mantiveram-se no trivial, nada de falar sobre os dois.

Haveria alguma coisa ainda por dizer?

Na despedida, um abraço afetuoso, recomendações de cuidado e aquela gentileza de sempre.

No peito dela a pergunta:


E agora?


E um irresistível gostinho de quero mais..."

quinta-feira, 20 de agosto de 2009

Da música...


SINTO FALTA DE VOCÊ - VICTOR E LÉO

Parecia muito fácil
A gente ficar junto
Mas foi tudo pro espaço
Nesse engano absurdo
Você ficou tão diferente
E aquele sonho da gente
Mesmo não sendo mais seu
Não morreu

Refrão:
Sinto falta de você
E a palavra que me cura
Ninguém vai dizer
Cada coisa que eu consigo
Quero dividir contigo
Não vai ser fácil esquecer
Esquecer você



Essa postagem foi meio problemática pra sair... Tive muita vontade de botar essa música desde o momento q a ouvi pela primeira vez hj (e acreditem, ouvi muuuuuuuuuuuuitas vezes)... Mas tb fiquei c medo do q pudesse parecer, do q as pessoas poderiam pensar ao ler e tal...

Enfim... PESSOAS QUERIDAS!!! Sintam-se a vontade pra pensar o quiser... A música está aí e eu aqui pra qq esclarecimentos... Ou n...


HAVE FUN!

quarta-feira, 19 de agosto de 2009

Do encontro...




"E foi um encontro.

Mas não um daqueles casuais que costumavam ocorrer.

Mais que um encontro físico, duas almas se encontraram e se reconheceram...

Ali, naquele lugar, olhos nos olhos, lhes parecia que toda sua existência pregressa tinha intencionalmente convergido para que ocorresse aquele momento.

Ali, naqueles olhos, o tempo parou...

E somente eles souberam, e por um breve momento apenas, que o que ocorria ali era amor."

terça-feira, 18 de agosto de 2009

Das bolas de sorvete... (e de todo o resto...)


"Duas bolas, por favor – Danuza Leão

Não há nada que me deixe mais frustrada do que pedir sorvete de sobremesa, contar os minutos até ele chegar e aí ver o garçom colocar na minha frente uma bolinha minúscula do meu sorvete preferido.

Uma só.

Quanto mais sofisticado o restaurante, menor a porção da sobremesa. Aí a vontade que dá é de passar numa loja de conveniência, comprar um litro de sorvete bem cremoso e saborear em casa com direito a repetir quantas vezes a gente quiser, sem pensar em calorias, boas maneiras ou moderação.

O sorvete é só um exemplo do que tem sido nosso cotidiano.

A vida anda cheia de meias porções, de prazeres meia-boca, de aventuras pela metade.

A gente sai pra jantar, mas come pouco.

Vai à festa de casamento, mas resiste aos bombons.

Conquista a chamada liberdade sexual, mas tem que fingir que é difícil (a imensa maioria das mulheres continua com pavor de ser rotulada de ‘fácil’).

Adora tomar um banho demorado, mas se contém pra não desperdiçar os recursos do planeta.

Quer beijar aquele cara 20 anos mais novo, mas tem medo de fazer papel ridículo.

Tem vontade de ficar em casa vendo um DVD, esparramada no sofá, mas se obriga a ir malhar.

E por aí vai.

Tantos deveres, tanta preocupação em ‘acertar’, tanto empenho em passar na vida sem pegar recuperação…

Aí a vida vai ficando sem tempero, politicamente correta e existencialmente sem-graça, enquanto a gente vai ficando melancolicamente sem tesão…

Às vezes dá vontade de fazer tudo ‘errado’.

Deixar de lado a régua,
o compasso,
a bússola,
a balança
e os 10 mandamentos.

Ser ridícula, inadequada, incoerente e não estar nem aí pro que dizem e o que pensam a nosso respeito.

Recusar prazeres incompletos e meias porções.

Até Santo Agostinho, que foi santo, uma vez se rebelou e disse uma frase mais ou menos assim: ‘Deus, dai-me continência e castidade, mas não agora’…

Nós, que não aspiramos à santidade e estamos aqui de passagem, podemos (devemos?) desejar várias bolas de sorvete, bombons de muitos sabores, vários beijos bem dados, a água batendo sem pressa no corpo, o coração saciado.

Um dia a gente cria juízo.

Um dia.

Não tem que ser agora.

Por isso, garçom, por favor, me traga:
cinco bolas de sorvete de chocolate,
um sofá pra eu ver 10 episódios do ‘Law and Order’,
uma caixa de trufas bem macias
e o Richard Gere, nu, embrulhado pra presente. OK?

Não necessariamente nessa ordem.

Depois a gente vê como é que faz pra consertar o estrago..."



Quanto tempo se perde sendo "politicamente correto"??? Fazendo tudo que as pessoas gostariam/ esperariam que a gente fizesse...

Quanta vida se perde... Quantas oportunidades...

terça-feira, 11 de agosto de 2009

Do depoimento...



Uma grande (não exatamente no tamanho) amiga deixou na minha página do Orkut como depoimento...


Márcia: http://www.youtube.com/watch?v=FmG7QM0lFA8&feature=related
que fofo!!! =)
o final tinha no meu caderno, na nossa época de cursinho!
super lembrei de vc!
bjooo


No link a belíssima poesia abaixo:


Viver não dói - Carlos Drummond de Andrade

Definitivo, como tudo o que é simples.
Nossa dor não advém das coisas vividas, mas das coisas que foram sonhadas e não se cumpriram.
Por que sofremos tanto por amor?

O certo seria a gente não sofrer,
apenas agradecer por termos conhecido
uma pessoa tão bacana,
que gerou em nós um sentimento intenso
e que nos fez companhia por um tempo razoável,
um tempo feliz.
Sofremos por quê?

Porque automaticamente esquecemos
o que foi desfrutado e passamos a sofrer
pelas nossas projeções irrealizadas,
por todas as cidades que gostaríamos
de ter conhecido ao lado do nosso amor
e não conhecemos,
por todos os filhos que
gostaríamos de ter tido junto e não tivemos,
por todos os shows e livros e silêncios
que gostaríamos de ter compartilhado,
e não compartilhamos.
Por todos os beijos cancelados,
pela eternidade.

Sofremos não porque
nosso trabalho é desgastante e paga pouco,
mas por todas as horas livres
que deixamos de ter para ir ao cinema,
para conversar com um amigo,
para nadar, para namorar.

Sofremos não porque nossa mãe
é impaciente conosco,
mas por todos os momentos em que
poderíamos estar confidenciando a ela
nossas mais profundas angústias
se ela estivesse interessada
em nos compreender.
Sofremos não porque nosso time perdeu,
mas pela euforia sufocada.

Sofremos não porque envelhecemos,
mas porque o futuro está sendo
confiscado de nós,
impedindo assim que mil aventuras
nos aconteçam,
todas aquelas com as quais sonhamos e
nunca chegamos a experimentar.
Como aliviar a dor do que não foi vivido?
A resposta é simples como um verso:
Se iludindo menos e vivendo mais!!

A cada dia que vivo, mais me convenço de que o desperdício da vida está no amor que não damos, nas forças que não usamos, na prudência egoísta que nada arrisca, e que, esquivando-se do sofrimento, perdemos também a felicidade..

A dor é inevitável.
O sofrimento é opcional.



Algum (pouco) tempo depois ela manda pra minha página de recados...



Canção - Emílio Moura

Viver não dói. O que dói é a vida que se não vive.
Tanto mais bela sonhada,
quanto mais triste perdida.

Viver não dói. O que dói é o tempo, essa força onírica em que se criam os mitos que o próprio tempo devora.

Viver não dói. O que dói é essa estranha lucidez,
misto de fome e de sede
com que tudo devoramos.

Viver não dói. O que dói,
ferindo fundo, ferindo,
é a distância infinita entre a vida que se pensa e o pensamento vivido. Que tudo o mais é perdido.



Lindas não??? Fiquei mto comovida c as duas, mas c alguns questionamentos tb... Por exemplo:

"A dor é inevitável.
O sofrimento é opcional"

Existe aquela pessoa auto-mutiladora q realmente escolhe sofrer?

Outra coisa, as duas falam pelo sofrimento causado pelas coisas não vividas, mas que foram imaginadas, sonhadas, enfim... Então o q seria "o certo"? Não sonhar?

Estava pensando sobre isso exatamente no dia em que Márcia me mandou o primeiro texto, por isso mesmo me comovi muito ao ver o vídeo... Mas, e aí? Sem sonhos, imaginação, o q nos resta?

Acredito q a frustração de um sonho não realizado é menos pior do q uma vida sem sonhos... Mas, quem sou eu pra questionar Drummond?

Não sei se me fiz entender, mas é isso aí... Quem quiser ajudar a resolver esse embolado aqui seja bem-vindo a deixar um comentário c sua opinião...

No mais... É aquilo mermo, n muda nd... kkkkkkkkkkk...

Beijooo

P.s. Márcia minha linda, muito obrigada por tudo... Uma poesia q se oferece a um amigo tem um significado mto grande e q honra a minha de merecer 2 tão belas... Love U!

segunda-feira, 10 de agosto de 2009

Da paciência... (ou falta dela)


Eis que (ironicamente) surge no meu perfil do Orkut...

Sorte de hoje: A paciência é a arte da esperança

Paciência???

De acordo com a Wikipédia, "Paciência é uma virtude de manter um controle emocional equilibrado, sem perder a calma, ao longo do tempo. Consiste basicamente de tolerância a erros ou fatos indesejados. É a capacidade de suportar incômodos e dificuldades de toda ordem, de qualquer hora ou em qualquer lugar. É a capacidade de persistir em uma atividade difícil, tendo ação tranqüila e acreditando que você irá conseguir o que quer, de ser perseverante, de esperar o momento certo para certas atitudes, de aguardar em paz a compreensão que ainda não se tenha obtido (...) capacidade de se libertar da ansiedade."

A pergunta que não quer calar:




Como ter paciência se eu não sei ESPERAR???????????????????????




Paciência - Lenine

Mesmo quando tudo pede um pouco mais de calma
Até quando o corpo pede um pouco mais de alma
A vida não para

Enquanto o tempo acelera e pede pressa
Eu me recuso faço hora vou na valsa
A vida é tão rara

Enquanto todo mundo espera a cura do mal
E a loucura finge que isso tudo é normal
Eu finjo ter paciência
O mundo vai girando cada vez mais veloz
A gente espera do mundo e o mundo espera de nós

Um pouco mais de paciência
Será que é o tempo que lhe falta pra perceber
Será que temos esse tempo pra perder
E quem quer saber
A vida é tão rara (Tão rara)

Mesmo quando tudo pede um pouco mais de calma
Mesmo quando o corpo pede um pouco mais de alma
Eu sei, a vida não para (a vida não para não)

Será que é tempo que me falta pra perceber
Será que temos esse tempo pra perder
E quem quer saber
A vida é tão rara (tão rara)

Mesmo quando tudo pede um pouco mais de calma
Até quando o corpo pede um pouco mais de alma
Eu sei,a vida não para (a vida não para não... a vida
não para)

http://www.youtube.com/watch?v=e91If3e4AsM

quinta-feira, 6 de agosto de 2009

Do romantismo...


"Eu estava indo de Nova York para Chicago, rumo a feira de livros da American Booksellers Association.

De repente, um rapaz fica em pé no corredor do avião: “Preciso de 12 voluntários”, disse. “Cada um vai carregar uma rosa, quando aterrissarmos”.

Várias pessoas levantaram a mão.

Eu também levantei, mas não fui escolhido. Mesmo assim, resolvi acompanhar o grupo.

Descemos, o rapaz apontou para uma moça no saguão do aeroporto de O’Hare.

Um a um, os passageiros foram entregando suas rosas para ela.

No final, o rapaz pediu-a em casamento na frente de todos, e ela aceitou.

Um comissário de bordo comentou comigo: “Desde que trabalho aqui foi a coisa mais romântica que aconteceu neste aeroporto”."

Paulo Coelho


Do pôr-do-sol...



"E não importava onde ela estivesse, o pôr-do-sol já não era o mesmo...

Embora ainda se encontrasse admirada pela beleza daquela paisagem avermelhada, em seus olhos já não havia a mesma inocência...

E mesmo que nunca venha a ter certeza, algo dentro dela diz que para ele também é assim..."

sábado, 1 de agosto de 2009

Das torturas propositais...


Alguém me explica por favor pq qdo o ferro está quente, vc sabe q está quente e mesmo assim bota o dedo pra conferir?

Eu, como uma boa exagerada, devo botar a mão inteira... E ainda deixar uns 2 minutos lá pra ter bastante certeza...

Essa foi uma boa metáfora q eu encontrei pra aquelas famosas "torturas propositais", um misto de curiosidade e sofrimento... É aquele tipo de comportamento em q faz mal, vc sabe q faz mal, vc sabe q vai se sentir mal depois de fazer e mesmo assim faz...

Em busca de q?
Certeza?
Certeza de q?

E depois?


"O ciúme é irracional: alimenta-se do seu próprio sofrimento e é como se só conseguisse saciar-se e acalmar-se quando tudo o que de pior imaginou se torna real e nítido e visível. O ciúme é uma dúvida doentia que cresce como um cancro e a que só a certeza de já não haver lugar para dúvidas pode trazer, pelo menos, o bálsamo de pôr fim a essa angústia, a esse enxovalho de viver permanentemente à procura dos sinais da traição. Quanto mais chocante for a evidência, quanto mais real for o real da traição, mais o ciúme se sente recompensado, redimido, quase digno de respeito."

Trecho do livro EQUADOR de Miguel Sousa Tavares

Mas não é...




* Confuso c as 2 imagens??? Pois é... Eu tb!!! Achei as 2 perfeitas e n soube escolher uma pra postar, eis aqui as 2... ;)

terça-feira, 28 de julho de 2009

Das coisas q aconteçam...



Dessa vez realmente estou escrevendo de noite (quase 2 da manhã)...

Dessa vez a frase n é minha...

Como em todas as outras vezes n sei bem o q quero dizer... Mas digo...

"Que as coisas não deixem de acontecer dentro de mim, mesmo quando quase tudo me for negado no mundo em volta"
Antônio Maria

sábado, 25 de julho de 2009

Do pensamento da noite...


Existe aquela coisa de "pensamento do dia", algo pra vc mentalizar e pensar durante o dia e etc... Eu, como uma pessoa noturna, invento agora o "pensamento da noite"... kkkkkkk...

Minhas postagens costumam ser à noite e justamente hj está sendo durante o dia, mas enfim... Escrevi isso ontem de madrugada, achei legal, está aqui...

Bjooo

"As vezes a gente está tão acostumado a viver a mesma história, que nem acredita que as coisas possam ser diferentes"

Será q podem mesmo??? Veremos... Ou n...

*Na foto uma homenagem a mim... Essa flor é uma "Dama da Noite"... Bem apropriado!!!

terça-feira, 21 de julho de 2009

20 de julho - Dia do amigo


Na verdade, estou escrevendo na madrugada do dia 21, mas n poderia deixar de postar algo sobre esse dia tão especial...

Não tive nenhuma grande comemoração c meus amigos, não escrevi cartas sobre o qto eles são importantes pra mim, não mandei e-mail (embora tenha até ensaiado escrever um, mas desisti)... Mas senti uma vontade irresistível de simplesmente escrever algo pra eles/ sobre eles... Enfim...

"Tenho amigos que não sabem o quanto são meus amigos. Não percebem o amor que lhes devoto e a absoluta necessidade que tenho deles.

A amizade é um sentimento mais nobre do que o amor, eis que permite que o objeto dela se divida em outros afetos, enquanto o amor tem intrínseco o ciúme, que não admite a rivalidade. E eu poderia suportar, embora não sem dor, que tivessem morrido todos os meus amores, mas enlouqueceria se morressem todos os meus amigos! Até mesmo aqueles que não percebem o quanto são meus amigos e o quanto minha vida depende de suas existências...

A alguns deles não procuro, basta-me saber que eles existem. Esta mera condição me encoraja a seguir em frente pela vida. Mas, porque não os procuro com assiduidade, não posso lhes dizer o quanto gosto deles. Eles não iriam acreditar.

Muitos deles estão lendo esta crônica e não sabem que estão incluídos na sagrada relação de meus amigos. Mas é delicioso que eu saiba e sinta que os adoro, embora não declare e não os procure. E às vezes, quando os procuro, noto que eles não tem noção de como me são necessários, de como são indispensáveis ao meu equilíbrio vital, porque eles fazem parte do mundo que eu, tremulamente, construí e se tornaram alicerces do meu encanto pela vida.

Se um deles morrer, eu ficarei torto para um lado. Se todos eles morrerem, eu desabo! Por isso é que, sem que eles saibam, eu rezo pela vida deles. E me envergonho, porque essa minha prece é, em síntese, dirigida ao meu bem estar. Ela é, talvez, fruto do meu egoísmo.

Por vezes, mergulho em pensamentos sobre alguns deles. Quando viajo e fico diante de lugares maravilhosos, cai-me alguma lágrima por não estarem junto de mim, compartilhando daquele prazer...

Se alguma coisa me consome e me envelhece é que a roda furiosa da vida não me permite ter sempre ao meu lado, morando comigo, andando comigo, falando comigo, vivendo comigo, todos os meus amigos, e, principalmente os que só desconfiam ou talvez nunca vão saber que são meus amigos!"

Esse texto diz mto sobre o meu "estilo de amizade" (isso sequer existe?)... Passei o dia c ele na cabeça, e meu ensaio de e-mail era meio baseado nele... Não sei se posso ser considerada uma boa amiga, realmente tenho o PÉSSIMO hábito de só procurar as pessoas em momentos q eu precise delas, n por egoísmo, charme, doce, essas coisas bestas... É que eu penso q todo mundo já está sempre tão cheio de problemas, pq eu tenho q trazer mais os meus pra vida deles???

Isso mudou mto c o término do meu namoro... Passei a ter uma "dependência" saudável das minhas amigas... E se estou me recuperando, reconstruindo, recomeçando... Enfim... Todas essas transformações q tem ocorrido em minha vida É POR CAUSA DE VCS!!!

Vcs me reergueram, me ajudaram, me ouviram, secaram minhas lágrimas, me fizeram rir, me tiraram de casa... Fizeram td aquilo q eu precisava e mto além... Me mostraram q eu tenho pessoas c quem posso contar independente de qq coisa...

Isso q eu estou falando aqui ainda é mto pouco, pra td q vivemos juntas nos últimos tempos, mas é a minha humilde homenagem pra essas pessoas maravilhosas q eu tenho a HONRA de ter em minha vida...

De todo coração, meu mais sincero mto obrigado!!! Vcs n tem noção do q fizeram e fazem por mim... Espero q eu seja merecedora disso e saiba retribuir qdo for a hora q vcs precisarem...

Amo vcs!!!

sábado, 18 de julho de 2009

Da agenda...


Dia 18/06/2009

Nota no canto da página entre asteriscos "Término"

Dia 27/06/2009

"Têm sido dias difíceis, sem palavras para explicar o quanto...
Espero q essas sensações passem logo ou pelo menos amenizem...
Parece que arrancaram um pedaço de mim. A sensação de vazio no peito é constante."

Depois disso houve um "hiato criativo" até q hj me inspirei e resolvi escrever, então em 18/07/2009:

1 mês depois posso dizer q os dias ficaram levemente mais fáceis, ou menos difíceis talvez... Tenho sentido vontade de rir e ser feliz de novo...
Ainda não houve um dia em que eu n tenha pensado em você de qq forma, o q está fazendo, coisas pra te falar, sentindo saudade, lembrando de momentos... Enfim... 30 dias pensando em alguém q eu nem vejo mais... Q eu nem sei mais qual será o lugar q vai ocupar na minha vida... Embora tenha certeza q vai continuar presente...
Acabei de reler a cartinha q ele me deu no dia 06/05/2009 (obviamente me concentrei mto na data... Como td pode mudar tão rápido?). O q aconteceram com aquelas palavras de amor, incentivo, certeza, futuro??? Eram meras palavras escritas em um momento de emoção mas sem intenção real de se realizarem??? Foi td uma mentira e só eu n sabia??? Foi td tão insignificante q acabou assim???
Algum dia eu terei respostas???

terça-feira, 14 de julho de 2009

Da reconstrução...

Hj tomei uma decisão... Q pode ser válida somente por 5 minutos mas... Resolvi me apaixonar de novo!

Quero cuidar de alguém e ser cuidada, escrever e ler coisinhas fofas ou simplesmente ter alguém pra ligar qdo estiver entediada, feliz, triste... Enfim... Alguém pra dividir...

Adoro namorar mas n vivo pra namorar, de qq jeito existe o ditado popular q diz q "nd como um novo amor pra esquecer um velho"... Pois...

Estou só aguardando alguém especial o suficiente pra isso... Vamos ver o q o destino me reserva...