segunda-feira, 7 de setembro de 2009

Do timing...



Em que exato momento começa o amor?

Em que exato momento ele acaba?

Como se sabe quando acabou?



Tudo o que eu vivi com você foi extremamente verdadeiro, mas por mais que eu esteja me esforçando, de uns tempos pra cá me parece que eu estou retrocedendo de tudo que já tinha alcançado.

Tenho pensado em você cada vez mais, ficado triste com algumas coisas, sentindo muitas saudades... De uma forma menos intensa do que no começo, mas ainda muito incômoda.

Talvez seja a proximidade da volta da nossa convivência diária. Antes, eu mal podia esperar pra chegar, te ver, sempre fazia questão de estar arrumadinha e cheirosa como você gostava. E agora? Como vai ser? Eu me esgueirando pelos cantos pra te evitar? Te espiando de longe? Pelos óculos escuros como antigamente?...

“Infelizmente” não sei viver sem me entregar, “infelizmente” quando me entrego é de verdade, “infelizmente” foi exatamente isso que aconteceu... E de repente, acabou.

Recentemente você me disse que eu te dei amor, que eu te dei carinho, que eu te dei valor e outras coisas que não lembro mais, mas que não dei a única coisa que você pediu: paz.

Respondi que a gente não consegue fora o que não temos dentro de nós mesmos. Verdade.

O fato é que não importam os porquês (que provavelmente eu nunca terei), as perguntas (que provavelmente eu nunca vou fazer), as respostas (que ficaram no ar? Não sei). O fato mesmo é que acabou.

E não sei como você conseguiu, mas como eu ajusto o meu timing? Pois me parece que ele está meio desregulado...

Depois de quase 3 meses, o que eu faço com todo o amor que ainda tenho e não há nada nesse mundo que sufoque/apague/faça esquecer?

Um comentário:

  1. O amor não começa e nem apaga.
    Ele paira no ar o tempo inteiro.
    Às vezes o deixamos escapar e emudecemos por séculos.
    Às vezes o pegamos e observamos seu singelo brilhar como à noite faríamos com um vagalume.

    Um beijo Gabi.

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